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O SIFUSPESP oficiou a SAP sobre a alimentação destinada aos funcionários do CDP Belém I, segundo informações recebidas pelo sindicato durante dois dias os servidores

tiveram apenas arroz e feijão como alimentação fornecida pela unidade,ainda segundo os relatos também não é mais fornecido café, sendo o mesmo substituído por chá.

Visto que os servidores não recebem vale refeição devido às unidades prisionais fornecerem alimentação, o Estado deve servir refeição em quantidade e qualidade adequada de acordo com as normas nutricionais vigentes.

O fornecimento de uma alimentação sem a inclusão de uma proteína ou acompanhamentos atenta contra a dignidade dos servidores e é mais uma demonstração do descaso para com os trabalhadores que tem se transformado em marca do Governo Tarcísio e de seu Secretário Sr. Marcelo Streifinger que ao proibir a entrada do sindicato nas carceragens ajuda a ocultar este tipo de situação vexatória a que são submetidos os Policiais Penais e o conjunto dos trabalhadores do Sistema Prisional.

Esconder os problemas do Sistema Prisional não os resolve, pelo contrário apenas os agrava contribuindo ainda para que falhas, abusos e corrupção se disseminem visto que se restringe um importante agente fiscalizador.

Segundo os relatos ouvidos pelo SIFUSPESP a piora da alimentação no CDP Belém um começou a ocorrer após as refeições passarem a ser confeccionadas na Penitenciária Feminina da Capital.

Se você tem denúncias sobre a qualidade da alimentação fornecida em sua unidade pode encaminhá-las para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., o sigilo é garantido.

Acesse aqui o ofício enviado a SAP.

Deputado Carlos Gianazzi representou o Estado de São Paulo junto a Procuradoria-Geral de Justiça  pela demora da regulamentação da Polícia Penal, como todos sabemos o Estado de São Paulo vem protelando a regulamentação da Polícia Penal desde Maio do ano passado, utilizando esta justificativa o Estado não concedeu um reajuste aos Policiais Penais nos mesmos patamares das demais forças de segurança e nem permitiu a realização de concurso público para aliviar o déficit funcional recorde.

Frente a esta situação o Deputado Gianazzi fez a representação.

Na resposta a Procuradoria de Justiça a PGE respondeu que “Tão logo sejam ultimados os estudos e reuniões com as partes interessadas e órgãos competentes, o anteprojeto será submetido à Casa Civil para encaminhamento à Assembleia Legislativa.”

Frente a esta resposta é interessante ressaltar que dia 18 de abril a minuta do projeto foi apresentada aos sindicatos e foi informado que o projeto seria encaminhado para a ALESP, porém já se passou quase um mês, já houve uma reunião na SAP para esclarecimentos de dúvidas sobre a progressão de carreira, entre outras questões e o projeto ainda não tem data para ser enviado à ALESP.

As seguidas quebras de promessa e repetidos adiamentos do envio do projeto pelo Governo Tarcísio tem gerado revolta e desânimo nos Policiais Penais que apoiaram maciçamente o então candidato Tarcísio Gomes de Freitas nas eleições estaduais.

Em troca do apoio os Policiais Penais vêm sendo tratados como uma Polícia de segunda categoria, sem previsão para suplementação do déficit funcional e com uma previsão de regulamentação que irá aviltar ainda mais a remuneração com a implantação do subsídio e a consequente perda de adicionais temporais e outras vantagens além de prejudicar a evolução funcional.

Enquanto isso, a situação de segurança nas unidades só se deteriora devido ao quadro de pessoal reduzido e as péssimas condições de trabalho.

Clique aqui para acessar a resposta da PGE.

Hoje se comemora o dia do ASP, esta é uma data que não queríamos mais comemorar, queríamos comemorar o dia 4 de dezembro, o dia do Policial Penal.

Nesta data que celebra aqueles que dedicam suas vidas a proteger a sociedade, garantindo a segurança e a disciplina no lugar em que ninguém deseja estar.

Trabalhando diariamente com aqueles que a justiça decidiu segregar da sociedade, sabendo do perigo de cada plantão e vendo que ressocialização que seria o objetivo de onde trabalham é pouco mais do que uma palavra bonita escrita em tratados jurídicos.

Mesmo trabalhando sem condições adequadas em um ambiente que em nada favorece que a função determinada pela lei que é a de ressocializar e reintegrar indivíduos a sociedade seja cumprida, ainda conseguem fazê-lo.

Sendo cada vez mais difícil garantir  a segurança, que é a condição básica para que qualquer outro serviço funcione, os plantões continuam fechando.

Com baixo efetivo, colegas adoecendo pelo estresse, excesso de trabalho e tristeza pela desvalorização continuam garantindo a ordem nas unidades.

Comemoramos o dia de hoje com tristeza e revolta, pelas palavras não cumpridas, a valorização prometida e que não vai vir, o descaso e os prazos que sempre são jogados para um futuro incerto.

A data que deveria ser comemorativa,deixa o gosto amargo de quem foi enganado e mais uma vez esquecido.

Neste 12 de maio desejamos apenas que o Governo Tarcísio cumpra o que prometeu!

O SIFUSPESP somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se!

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